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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Filhos Brilhantes - Alunos Fascinantes



PAIS BRILHANTES, PROFESSORES FASCINANTES
AUGUSTO JORGE CURY

Sumário


Prefácio
Para Onde Caminha a Juventude
PARTE 1 - Sete Hábitos dos Bons Pais e dos Pais Brilhantes
1 • Bons pais dão presentes, pais brilhantes dão seu próprio ser
2 • Bons pais nutrem o corpo, pais brilhantes nutrem a personalidade
3 • Bons pais corrigem erros, pais brilhantes ensinam a pensar
4 • Bons pais preparam os filhos para os aplausos,pais brilhantes preparam os
filhos para os fracassos
5 • Bons pais conversam, pais brilhantes dialogam como amigos
6 • Bons pais dão informações, pais brilhantes contam histórias
7 • Bons pais dão oportunidades, pais brilhantes nunca desistem
PARTE 2 - Sete Hábitos dos Bons Professores e dos Professores Fascinantes
1 • Bons professores são eloqüentes, professores fascinantes conhecem o
funcionamento da mente
2 • Bons professores possuem metodologia,professores fascinantes possuem
sensibilidade
3 • Bons professores educam a inteligência lógica, professores fascinantes
educam a emoção
4 • Bons professores usam a memória como depósito de informações,
professores fascinantes usam-na como suporte da arte de pensar
5 • Bons professores são mestres temporários, professores fascinantes são
mestres inesquecíveis
6 • Bons professores corrigem comportamentos, professores fascinantes
resolvem conflitos em sala de aula
7 • Bons professores educam para uma profissão, professores fascinantes
educam para a vida
PARTE 3 - Os Sete Pecados Capitais dos Educadores
1 • Corrigir publicamente
2 • Expressar autoridade com agressividade
3 • Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança
4 • Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações
5 • Ser impaciente e desistir de educar
6 • Não cumprir com a palavra
7 • Destruir a esperança e os sonhos
PARTE 4 - Os Cinco Papéis da Memória Humana
Memória: caixa de segredos da personalidade
1 • O registro na memória é involuntário
2 • A emoção determina a qualidade do registro
3 • A memória não pode ser deletada

4 • O grau de abertura das janelas da memória depende da emoção
5 • Não existe lembrança pura
PARTE 5 - A Escola dos Nossos Sonhos
O projeto escola da vida
1 • Música ambiente em sala de aula
2 • Sentar em círculo ou em U
3 • Exposição interrogada: a arte da interrogação
4 • Exposição dialogada: a arte da pergunta
5 • Ser contador de histórias
6 • Humanizar o conhecimento
7 • Humanizar o professor: cruzar sua história
8 • Educar a auto-estima: elogiar antes de criticar
9 • Gerenciar os pensamentos e as emoções
10 • Participar de projetos sociais
Aplicação das técnicas do projeto escola da vida
PARTE 6 - A História da Grande Torre
Quais são os profissionais mais importantes da sociedade?
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Prefácio
Este livro falará ao coração dos pais e professores. Eles lutam pelo mesmo sonho -
o de tornar seus filhos e alunos felizes, saudáveis e sábios -, mas jamais estiveram
tão perdidos na árdua tarefa de educar. Ambos sulcam e cultivam os territórios mais
difíceis de serem trabalhados, os da inteligência e da emoção.
Não escrevo para heróis, mas para pessoas que sabem que educar é realizar a mais
bela e complexa arte da inteligência. Educar é acreditar na vida, mesmo que
derramemos lágrimas. Educar é ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos
decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.
Educar é ser um garimpeiro que procura os tesouros do coração.
A quem interessa este livro? Aos pais, aos professores da pré-escola, do ensino
fundamental, médio e universitário, aos psicólogos, aos profissionais de recursos
humanos, aos jovens e a todos os que desejam conhecer alguns segredos da
personalidade e almejam enriquecer suas relações sociais.
Não comentarei regras, pois, no calor dos problemas do cotidiano, elas se
evaporam. Discutirei ferramentas psicológicas que poderão promover a formação de
pensadores, educar a emoção, expandir os horizontes da inteligência e produzir
qualidade de vida.
Compartilharei minha experiência como psiquiatra, educador e cientista da
psicologia. Apesar das minhas limitações, muitas pessoas têm se encantado com as
idéias que venho apresentando em congressos nacionais e internacionais.
Chegou a hora de publicar um livro específico sobre educação, pois tenho recebido
o incentivo de milhares de psicólogos, educadores, médicos e pais para publicá-lo.
Gostaria de destacar alguém para representar as pessoas que gentilmente me
incentivam. Ele é considerado dos mais conceituados professores de comunicação e
oratória do país: Alkindar de Oliveira. Sua mensagem me comoveu. Ele me disse
que acordou de madrugada, perdeu o sono e começou a ler minhas idéias sobre
educação.
A leitura o surpreendeu. Por isso, ao amanhecer, ele me escreveu, dizendo: "Aqui
está a solução da educação no mundo. Se você só divulgar essas técnicas e não
fizer mais nada na vida, já cumpriu sua missão existencial. Sugiro que você as
publique num livro acessível, para que elas cheguem às mãos de cada escola, de
cada professor, de cada mãe, de cada pai."
Agradeço estes elogios, mas não os mereço. Entretanto, creio sinceramente que os
hábitos dos educadores e as técnicas pedagógicas que comentarei poderão
revolucionar a educação para sempre. Se praticados, poderão enriquecer a relação
entre pais e filhos, professores e alunos! A família poderá se tornar um jardim de
flores, e a sala de aula, um lugar aprazível.
Dr. Augusto Cury

Para onde caminha a juventude
Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não
consegue descobri-lo quem está encarcerado dentro do seu próprio mundo.
Nossa geração quis dar o melhor para as crianças e os jovens. Sonhamos grandes
sonhos para eles. Procuramos dar os melhores brinquedos, roupas, passeios e
escolas. Não queríamos que eles andassem na chuva, se machucassem nas ruas,
se ferissem com os brinquedos caseiros e vivessem as dificuldades pelas quais
passamos.
Colocamos uma televisão na sala. Alguns pais, com mais recursos, colocaram uma
televisão e um computador no quarto de cada filho. Outros encheram seus filhos de
atividades, matriculando-os em cursos de inglês, computação, música.
Tiveram uma excelente intenção, só não sabiam que as crianças precisavam ter
infância, que necessitavam inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar
e se encantar com a vida. Não imaginavam o quanto a criatividade, a felicidade, a
ousadia e a segurança do adulto dependiam das matrizes da memória e da energia
emocional da criança. Não compreenderam que a TV, os brinquedos
manufaturados, a Internet e o excesso de atividades obstruíam a infância dos seus
filhos.
Criamos um mundo artificial para as crianças e pagamos um preço caríssimo.
Produzimos sérias conseqüências no território da emoção, no anfiteatro dos
pensamentos e no solo da memória deles. Vejamos algumas conseqüências.
Obstruindo a inteligência das crianças e adolescentes
Esperávamos que no século XXI os jovens fossem solidários, empreendedores e
amassem a arte de pensar. Mas muitos vivem alienados, não pensam no futuro, não
têm garra e projetos de vida.
Imaginávamos que, pelo fato de aprendermos línguas na escola e vivermos
espremidos nos elevadores, no local de trabalho e nos clubes, a solidão seria
resolvida. Mas as pessoas não aprenderam a falar de si mesmas, têm medo de se
expor, vivem represadas em seu próprio mundo. Pais e filhos vivem ilhados,
raramente choram juntos e comentam sobre seus sonhos, mágoas, alegrias,
frustrações.
Na escola, a situação é pior. Professores e alunos vivem juntos durante anos dentro
da sala de aula, mas são estranhos uns para os outros. Eles se escondem atrás dos
livros, das apostilas, dos computadores. A culpa é dos ilustres professores? Não! A
culpa, como veremos, é do sistema educacional doentio que se arrasta por séculos.


As crianças e os jovens aprendem a lidar com fatos lógicos, mas não sabem lidar
com fracassos e falhas. Aprendem a resolver problemas matemáticos, mas não
sabem resolver seus conflitos existenciais. São treinados para fazer cálculos e
acertá-los, mas a vida é cheia de contradições, as questões emocionais não podem
ser calculadas, nem têm conta exata.
Os jovens são preparados para lidar com decepções? Não! Eles são treinados
apenas para o sucesso. Viver sem problemas é impossível. O sofrimento nos
constrói ou nos destrói. Devemos usar o sofrimento para construir a sabedoria. Mas
quem se importa com a sabedoria na era da informática?
Nossa geração produziu informações que nenhuma outra jamais produziu, mas não
sabemos o que fazer com elas. Raramente usamos essas informações para
expandir nossa qualidade de vida. Você faz coisas fora da sua agenda que lhe dão
prazer? Você procura administrar seus pensamentos para ter uma mente mais
tranqüila? Nós nos tornamos máquinas de trabalhar e estamos transformando
nossas crianças em máquinas de aprender.
Usando erradamente os papéis da memória
Fizemos da memória de nossas crianças um banco de dados. A memória tem esta
função? Não! Veremos que durante séculos a memória foi usada de maneira errada
pela escola. Existe lembrança? Inúmeros professores e psicólogos do mundo todo
crêem sem sombra de dúvida que existe lembrança. Errado! Não existe lembrança
pura do passado, o passado é sempre reconstruído! E bom ficarmos abalados por
esta afirmação. O passado é sempre reconstruído com micro ou macro diferenças
no presente.
Veremos que há diversos conceitos equivocados na ciência sobre o fantástico
mundo do funcionamento da mente e da memória humana. Tenho convicção, como
psiquiatra e como autor de uma das poucas teorias da atualidade sobre o processo
de construção do pensamento, de que estamos obstruindo a inteligência das
crianças e o prazer de viver com o excesso de informações que estamos oferecendo
a elas. Nossa memória virou um depósito de informações inúteis.
A maioria das informações que aprendemos não será organizada na memória e
utilizada nas atividades intelectuais. Imagine um pedreiro que a vida toda acumulou
pedras para construir uma casa. Após construí-la, ele não sabe o que fazer com as
pilhas de pedras que sobraram. Gastou a maior parte do seu tempo inutilmente.
O conhecimento se multiplicou e o número de escolas se expandiu como em
nenhuma outra época, mas não estamos produzindo pensadores. A maioria dos
jovens, incluindo universitários, acumula pilhas de "pedras", mas constroem
pouquíssimas idéias brilhantes. Não é à toa que eles perderam o prazer de
aprender. A escola deixou de ser uma aventura agradável.
Paralelamente a isso, a mídia os seduziu com estímulos rápidos e prontos. Eles
tornaram-se amantes do fast food emocional. A TV transporta os jovens, sem que
eles façam esforços, para dentro de uma excitante partida esportiva, para o interior
de uma aeronave, para o cerne de uma guerra e para dentro de um dramático
conflito policial.
Esse bombardeio de estímulos não é inofensivo. Atua num fenômeno inconsciente
da minha área de pesquisa, chamado de psicoadaptação, aumentando o limiar do
prazer na vida real. Com o tempo, crianças e adolescentes perdem o prazer nos
pequenos estímulos da rotina diária.
Eles precisam fazer muitas coisas para ter um pouco de prazer, o que gera
personalidades flutuantes, instáveis, insatisfeitas. Temos uma indústria de lazer
complexa. Deveríamos ter a geração de jovens mais felizes que já pisaram nesta
terra. Mas produzimos uma geração de insatisfeitos.
Estamos informando e não formando
Não estamos educando a emoção nem estimulando o desenvolvimento das funções
mais importantes da inteligência, tais como contemplar o belo, pensar antes de
reagir, expor e não impor as idéias, gerenciar os pensamentos, ter espírito
empreendedor. Estamos informando os jovens, e não formando sua personalidade.
Os jovens conhecem cada vez mais o mundo em que estão, mas quase nada sobre
o mundo que são. No máximo conhecem a sala de visitas da sua própria
personalidade. Quer pior solidão do que esta? O ser humano é um estranho para si
mesmo! A educação tornou-se seca, fria e sem tempero emocional. Os jovens
raramente sabem pedir perdão, reconhecer seus limites, se colocar no lugar dos
outros. Qual é o resultado?
Nunca o conhecimento médico e psiquiátrico foi tão grande, e nunca as pessoas
tiveram tantos transtornos emocionais e tantas doenças psicossomáticas. A
depressão raramente atingia as crianças. Hoje há muitas crianças deprimidas e sem
encanto pela vida. Pré-adolescentes e adolescentes estão desenvolvendo obsessão,
síndrome do pânico, fobias, timidez, agressividade e outros transtornos ansiosos.
Milhões de jovens estão se drogando. Não compreendem que as drogas podem
queimar etapas da vida, levá-los a envelhecer rapidamente na emoção. Os prazeres
momentâneos das drogas destroem a galinha dos ovos de ouro da emoção. Conheci
e tratei de inúmeros jovens usuários de drogas, mas não encontrei ninguém feliz.
E o estresse? Não apenas é comum detectarmos adultos estressados, mas também
jovens e crianças. Eles têm freqüentemente dor de cabeça, gastrite, dores
musculares, suor excessivo, fadiga constante de fundo emocional.
Precisamos arquivar esta frase e jamais esquecê-la: Quanto pior for a qualidade da
educação, mais importante será o papel da psiquiatria neste século. Vamos assistir
passivamente à indústria dos antidepressivos e tranqüilizantes se tornar uma das
mais poderosas do século XXI? Vamos observar passivamente nossos filhos serem
vítimas do sistema social que criamos? O que fazer diante desta problemática?
Procurando pais brilhantes e professores fascinantes
Devemos procurar soluções que ataquem diretamente o problema. Precisamos
conhecer algo sobre o funcionamento da mente e mudar alguns pilares da
educação. As teorias não funcionam mais. Bons professores estão estressados e
gerando alunos despreparados para a vida. Bons pais estão confusos e gerando
filhos com conflitos. Existe no entanto uma grande esperança, mas não há soluções
mágicas.
Atualmente, não basta ser bom, pois a crise da educação impõe que procuremos a
excelência. Os pais precisam adquirir hábitos dos pais brilhantes para revolucionar a
educação. Os professores precisam incorporar hábitos dos educadores fascinantes
para atuar com eficiência no pequeno e infinito mundo da personalidade dos seus
alunos.
Cada hábito praticado pelos educadores poderá contribuir para desenvolver
características fundamentais da personalidade dos jovens. São mais de cinqüenta
estas características. Entretanto, raramente um jovem tem cinco delas bem
desenvolvidas.
Precisamos ser educadores muito acima da média se quisermos formar seres
humanos inteligentes e felizes, capazes de sobreviver nessa sociedade estressante.
A boa notícia é que pais ricos ou pobres, professores de escolas ricas ou carentes
podem igualmente praticar os hábitos e técnicas propostos aqui.
Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem
serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender.
PARTE 1 - SETE HÁBITOS DOS BONS PAIS E DOS PAIS BRILHANTES
Os filhos não precisam de pais gigantes, mas de seres humanos que falem a sua
linguagem e sejam capazes de penetrar-lhes o coração.


Lembre-se de seus irmãos perseguidos

Remember their persecuted brethren
A Páscoa é um momento que deveria nos fazer parar e refletir.

 A Páscoa é um momento que deveria nos fazer parar e refletir. Não apenas parar em mais um feriado para descansar e passar um tempo ao lado de nossa família e amigos, mas já pensou em passar a Páscoa com a família de Cristo?

Em Lucas 22.15, Jesus disse: “Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer”.  Às vésperas de sua morte, Cristo uniu-se aos discípulos e, mais uma vez, os ensinou e dedicou o tempo que tinha àqueles que ele amava. Mesmo sabendo que seria traído por Judas e negado por Pedro, ele continuou amando e servindo a cada um, da mesma forma.

Além disso, no versículo 28, ele disse: “Vocês são os que têm permanecido ao meu lado durante as minhas provações”. Que exemplo de humildade! Sendo ele quem era e sabendo o que estava por vir, ele ainda reconhece a importância dos seus amigos. Nem a traição o fez mudar seu amor por aqueles que caminhavam com ele.

Siga o exemplo de Jesus nesta Páscoa. Cerca de 100 milhões de cristãos estão longe fisicamente de nós, mas passe um tempo com eles. Ore e interceda neste feriado. Se possível, no domingo de Páscoa, fale sobre nossos irmãos em sua igreja, para que o Brasil conheça seus irmãos que são, ainda hoje, perseguidos por caminhar lado a lado com o Mestre.

Não perca a chance de demonstrar seu amor como Jesus demonstrou mesmo em face a uma realidade tão cruel, mas que nos trouxe vida em abundância.

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